Em 2017 os ultra-ricos preferem investir em ações – em detrimento de fundos de cobertura e do mercado imobiliário – de acordo com o avançado por um estudo realizado pela UBS Wealth Management e a Campden Research e publicado hoje, quarta-feira.
De acordo com a pesquisa levada a cabo as ações (valores mobiliários) representam 27,1% da carteira média, 1,6% a mais do que no ano passado. Mais: cerca de 20% dos inquiridos avançaram estar a ser planeado o aumento de investimento em valores mobiliários.
O investimento em fundos de cobertura, por sua vez, diminuiu. A quota por carteira corresponde, em média, a 6,2%, em comparação com 7,1% em 2016 (e 8% em 2015). Cerca de 30% avançaram que é provável que se continue a reduzir a alocação de capital para fundos de cobertura.
Mais: os mais ricos reduziram os seus investimentos no mercado imobiliário, de 16,5% no ano passado para 15,8% este ano. Porém, o relatório avança que o mercado imobiliário poderá crescer nas regiões mais desenvolvidas do mundo, como América do Norte e Europa.
A pesquisa envolveu inquéritos online junto de 262 family offices – empresas de consultoria focadas na gestão de património privado (de investidores com ultraelevado património líquido) – entre fevereiro e maio deste ano, com cada escritório a gerir em média cerca de 921 milhões de dólares.