A “taxa de mortalidade” das maiores empresas dos EUA está a aumentar
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Aproveite o tempo que tem com empresas do S&P 500 pois dentro de dez anos poderão ter sido substituídas

O tempo que empresas de grande capitalização têm passado no índice de referência tem vindo a diminuir, de uma média de 33 anos em 1985 para uma média de 20 anos a partir de 1990. Estima-se que no futuro diminua ainda mais, para uma média de 14 anos em 2026 – de acordo com nota do CLSA enviada aos seus clientes (com base em dados da Innosight).

A diminuição da vida útil dessas empresas no S&P 500 tem sido conduzida por atividade recorde de fusão e aquisição – bem como pelo rápido crescimento de start-ups que alcançam valorizações de milhares de milhões de dólares mais depressa que nunca. De acordo com Damien Kestel, estratega de investimentos do CLSA:

“O período de estabilidade relativa está a acabar. (...) Cada vez mais líderes corporativos perderão o controlo do futuro da sua empresa.”

A não permanência no S&P 500 não é o fim do mundo para uma empresa – mas poderá causar alguns efeitos adversos: é possível que observe uma grande queda ao nível do volume de negociação e do interesse geral dos investidores.

Para entender melhor a volatilidade da permanência de empresas em índices de referência espreite as listagens que se seguem: ações que entraram e saíram do S&P 500 ao longo dos últimos oito anos, de acordo com o CLSA:

Empresas que entraram no S&P 500 ao longo dos últimos oito anos: Dollar General, Facebook, Regeneron, Accenture, Fossil, Level 3 Communications, Activision Blizzard, Trip Advisor, PayPal, Universal Health Services, Altera, Under Armour, Illumina, Seagate Technology, NRG Energy e Netflix.

Empresas que saíram do S&P 500 ao longo dos últimos oito anos: Family Dollar, Eastman Kodak, Covidien, Computer Sciences, Abercrombie & Fitch, Sprint, International Game Tech, JC Penney, National Semiconductor, Safeway, HJ Heinz, US Steel, Radio Shack, Dell Computer, Avon e The New York Times.

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