A Europol, agência responsável pelo cumprimento da legislação europeia, publicou pela primeira vez um relatório sobre crime cibernético que examina o crescente papel da Zcash, Monero e Ethereum na darknet (redes secretas de comunicação na internet).
No Internet Organised Crime Threat Assessment (2017) a Europol avança que embora a Bitcoin continue a criptomoeda de eleição para crimes cibernéticos o cenário está a começar a evoluir com “a Monero, a Ethereum e a ZCash (...) a ganharem popularidade [no crime digital].”
O relatório analisa as diferentes criptomoedas e a relevância das mesmas para os cibercriminosos – concluindo que a Monero é cada vez mais popular graças “à segurança adicional e aos recursos de privacidade que oferece.” Segue-se um excerto do documento:
“As transações não podem ser atribuídas a um utilizador/endereço específico, todas as moedas utilizadas numa transação estão ‘ocultas’ por padrão e o histórico das transações é mantido privado.”
A avaliação levada a cabo pela agência europeia vem confirmar crescentes preocupações com a possibilidade de contratos inteligentes virem a ser utilizados para formalizar pagamentos entre fornecedores de “serviços criminosos”.
Consulte o relatório completo aqui.