Uma pesquisa recente concluiu que o mercado de criptomoedas ainda tem um longo caminho a percorrer no que à adoção das criptomoedas diz respeito — designadamente entre mulheres e indivíduos mais velhos.
O Finder, portal que procura apoiar a tomada de decisões no referente a finanças pessoais, encomendou recentemente um estudo com o objetivo de mapear o atual panorama de adoção de criptomoedas nos Estados Unidos. O mesmo foi conduzido junto de 2001 adultos estado-unidenses e concluiu que 7,95% da população investiu em criptomoedas — o que cede bastante espaço para aumento da adoção de ativos digitais nos Estados Unidos. Entre os 92,05% que não investiram em criptomoedas, 7,76% planeia fazê-lo no futuro.
São várias as razões por detrás do não-investimento em ativos digitais: alguns temem que o risco seja muito elevado, outros consideram que se trata de um ativo difícil de compreender e/ou de utilizar e outros calculam tratar-se de um esquema fraudulento, entre outros motivos menos significativos.
Entre os 8% de adotantes destaca-se que as criptomoedas mais populares são a Bitcoin, a Ethereum e a Bitcoin Cash. Estima-se que 5,15% dos indivíduos auscultados detenha uma média de 3453,89 dólares em Bitcoin; 1,8% terá uma média de 1243,42 dólares em Ethereum; e 0,9% terá cerca de 636,22 dólares em Bitcoin Cash.
A pesquisa também revelou uma grande diferença de adoção no que a género diz respeito, com apenas 4,27% das mulheres a afirmarem deter criptomoedas em comparação com 11,86% dos homens. A quantia média de bitcoins compradas por mulheres corresponde a apenas 1821,65 dólares em comparação com 3923,16 por homens. Mais, é provável que a lacuna se mantenha no futuro uma vez que entre as inquiridas sem criptomoedas apenas 6,28% planeiam comprar — em relação a 9,47% dos homens.
Os resultados também mostram uma diferença geracional no que à detenção de criptomoedas diz respeito: 17,21% dos indivíduos pertencem à geração do milénio em comparação com apenas 8,75% da geração X e 2,24% de baby boomers.