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3 de Abril de 2018

O Japão criou uma agência para defrontar o crime cibernético e o extravio de criptomoedas — destacando-se que se verificaram mais de três milhões de tentativas de furto de informação digital no país no ano passado

O crime no ciberespaço tem vindo a tornar-se um problema real no Japão. Em 2017 foram furtados 166 milhões de dólares, dos quais 6,3 milhões de dólares em criptomoedas — quantia sobremaneira aquém dos fundos perdidos pela plataforma de câmbio de criptomoedas Coincheck em janeiro deste ano: o equivalente a 550 milhões de dólares.

No total registaram-se mais de três milhões de tentativas de furto de dados armazenados informaticamente, em 2017, no país — ataques tanto a cartões de crédito como a carteiras de criptomoedas. Estima-se que hackers se tenham apropriado do dobro em relação a 2016. O país procura, assim, avançar uma resposta adequada.

A unidade criada, com sede em Tóquio, reúne mais de 500 analistas e investigadores de diferentes ramos da polícia e de outros serviços de segurança do país. As autoridades esperam ser capazes de responder de forma mais eficiente às adversidades relacionadas com a segurança na Internet.

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