A Robinhood, aplicação de negociação de ações, reuniu 363 milhões de dólares em nova ronda de financiamento — que aumentou a valorização da empresa para 5,6 mil milhões de dólares. Esta nova ronda torna a Robinhood a segunda mais valiosa start-up privada de fintech nos EUA, depois da Stripe, empresa de pagamentos online.
Rejeitando o modelo das corretoras tradicionais, que dependem de comissões para lucrar, a Robinhood de três anos mostrou capacidade para ultrapassar rapidamente as incumbentes numa das mais antigas indústrias de Wall Street. Só no ano passado, o número de contas de corretagem na Robinhood duplicou para mais de quatro milhões.
A impulsionar o crescimento encontra-se um conjunto de novos produtos — como ferramenta para negociação gratuita de Bitcoin e outras criptomoedas. A Robinhood Crypto, lançada em fevereiro e disponível em dez estados dos EUA, está a expandir-se pelo país à medida que consegue obter as licenças necessárias para a sua atividade.
Embora a plataforma mais popular para negociar Bitcoin no país seja a Coinbase, a Robinhood está confiante de que se tornará uma rival próxima em breve — ou de que assumirá a liderança completamente. A empresa estima o lançamento de oferta em todo o país até final de 2018. De acordo com Baiju Bhatt, o seu cofundador e diretor executivo:
«Esperamos até final do ano surgir como a maior ou uma das maiores plataformas de criptomoedas existentes […]. Também sentimos que teremos a melhor experiência absoluta para investimento em criptomoedas — [através de] grande variedade de moedas disponíveis e de estrutura de custos mais favorável, nomeadamente sem comissões.»
A Robinhood prometeu oferecer a negociação de 16 diferentes criptomoedas, incluindo Bitcoin (Bitcoin), Ethereum, Ripple e ZCash — enquanto a Coinbase lista atualmente apenas quatro criptomoedas, Bitcoin, Bitcoin Cash, Ethereum e Litecoin.