Os endereços utilizados para o envio e receção de criptomoedas são longos e difíceis de memorizar. Acabam por ser poucas as pessoas dispostas a digitá-los manualmente, optando por copiá-los entre aplicações. Porém, existem riscos nessa opção.
Existe malware — software malicioso, como vírus — que monitoriza e substitui endereços de criptomoedas. Se o mesmo detetar um endereço de criptomoedas na sua área de transferência (onde se encontrará se o «copiar» para mais tarde «colar») poderá trocá-lo por outro endereço. Tal significa que as criptomoedas que transferir seguirão para outro endereço, a menos que o verifique antes de avançar — algo que deverá fazer sempre.
Estima-se que este tipo de malware siga mais de 2,3 milhões de endereços de criptomoedas. É difícil proteger-se deste tipo de ameaça uma vez que a mesma não mostra qualquer indicação de estar a ser executada. Deve, assim, ter sempre um antivírus atualizado a correr nos seus dispositivos. Deve também realizar verificações periódicas ao seu sistema e verificar os endereços para os quais envia criptomoedas antes de o fazer.
Tal como relatado anteriormente, peritos acreditam que os ataques relacionados com criptomoedas irão superar qualquer outro tipo de ataque cibernético este ano. Dessa forma, mantenha-se atento.