Sete países da União Europeia, liderados por Malta e França, estabeleceram um grupo chamado «Sete do Mediterrâneo» com o objetivo de promover a utilização da tecnologia blockchain. Nos próximos meses, os sete países (que incluem Portugal) irão trabalhar para implementar a tecnologia blockchain em áreas como a Educação, os Transportes, a Mobilidade, os Registos e os Cuidados de Saúde, entre outras.
«Tal poderá resultar não apenas no aprimoramento dos serviços de e-governo [governo eletrónico], mas também em maior transparência e menor carga administrativa, melhor cobrança alfandegária e melhor acesso a informação pública.» — Foi a declaração obtida pelo Financial Times.
A criação do grupo segue-se ao recente apelo do G20, fórum que representa as 20 maiores economias do mundo, para maior monitorização e regulamentação das criptomoedas (e de todo o mercado ao seu redor). De facto, à medida que o grupo explorar o potencial da blockchain e começar a integrá-lo em várias áreas da economia europeia poderá ser criado enquadramento regulatório mais prático quanto à classe de ativos.
Com exceção de Malta e da Suíça a Europa é menos expressiva neste sector em comparação com a Ásia e os EUA — sendo que o grupo criado poderá estimular o ecossistema das criptomoedas e da blockchain em território europeu, se surgir um ambiente amigável para as start-ups envolvidas nesta área.